Ensino da língua e educaçao literária na Península Ibérica: transiçoes políticas e inovaçoes curriculares

Antonia María Mora Luna; Andressa Jove Godoy; Amélia Lopes

doi:10.23854/autoc.v9iespecial.660

Antonia María Mora Luna Universitat de València, España https://orcid.org/0000-0003-2549-9787
Andressa Jove Godoy Universidade do Porto, Portugal https://orcid.org/0000-0001-8437-8374
Amélia Lopes Universidade do Porto, Portugal https://orcid.org/0000-0002-5589-5265

DOI: https://doi.org/10.23854/autoc.v9iespecial.660

Palabras clave: educação literária, inovações pedagógicas, Portugal, Espanha, regimes totalitários

Resumen

O artigo investiga as inovações pedagógicas no ensino de língua e literatura durante as ditaduras do século XX em Portugal e Espanha. O estudo apoia-se na análise de textos curriculares, programas e manuais escolares da época, mostrando como essas disciplinas foram usadas para reforçar os ideais dos regimes. No contexto espanhol, é feita uma análise da Ley General de Educación de 1970 e do papel dos manuais escolares na experimentação pedagógica. Em Portugal, a investigação de documentos legais entre 1933 e 1974 revela o controle rigoroso do Estado Novo sobre a educação, mas também destaca iniciativas inovadoras promovidas formal e informalmente ao longo dos anos. O estudo conclui que, mesmo diante das restrições, ambos os países apresentaram microinovações que anteciparam a democratização educacional, refletindo uma resistência ao controle ideológico e a busca por métodos mais dinâmicos e críticos, influenciando práticas educativas futuras.

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